O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, arquivou, nesta terça-feira (4), o pedido de providências instaurado contra o juiz de Direito Pierre Souto Maior Coutinho de Amorim, do 6º Polo de Audiências de Custódia da Comarca de Caruaru, para apurar notícias de que o magistrado teria emitido decisões determinando a devolução de entorpecentes apreendidos a um preso em flagrante.
Em nota, a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) informou que, ao decidir pelo arquivamento, o ministro corregedor esclareceu que o juiz Pierre Souto Maior Coutinho de Amorim assegurou que o o caso não passou de uma eventual falha de escrita ou de correção automática de texto, feita pelo corretor ortográfico durante a elaboração da sua decisão judicial, onde foi escrito, de forma equivocada, a expressão ‘mesmo o entorpecente' ao invés de ‘menos o entorpecente’.
O comunicado também afirma que "o ministro Humberto Martins afirmou que os fatos são objetos de apuração autônoma por parte da corregedoria local, que, em razão da proximidade em relação ao acontecimento, reúne melhores condições de reunir os elementos necessários para esclarecer a situação", conclui a nota.
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