A fila na frente da Basílica de Nossa Senhora do Carmo cresce ao longo do dia na medida da fé das pessoas. O dia da padroeira do Recife, celebrado nesta quinta-feira (16), está diferente este ano por conta da pandemia do novo coronavírus. As preces e pedidos à Santa ganharam outro sentido. Buscam a cura de uma doença nova, devastadora. Do lado de fora, fiéis com máscaras. Lá dentro, no máximo 120 pessoas são comportadas na igreja gigantesca. Medida de prevenção ao contágio.
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Fé leva centenas de pessoas à Basílica do Carmo mesmo com pandemia
Cinco missas foram previstas para acontecer ao longo desta quinta-feira. Os frades carmelitas também planejaram mais quatro missas em outro espaço da igreja, mas com a chuva da manhã o plano não deu certo. As 7h, quem celebrou a missa foi o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.
A 324ª edição da festa começou no último dia 6 e seus organizadores tentaram seguir as orientações das autoridades sanitárias e, também, o pedido da Arquidiocese de Olinda e Recife, para evitar aglomerações de fiéis. Além da higienização de bancos e pisos, uso de álcool em gel, distribuído na entrada da Basílica, o público de cada celebração teve que ser reduzido em 30%. Esta foi a primeira vez que não ocorreu a tradicional procissão com a imagem da santa pelas vias próximas a Basílica, para evitar aglomeração no local.