Um levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que grande parte desta produção é formada por plástico, papel e papelão, oriundos de embalagens de produtos. A alta procura pelos serviços de delivery e a estocagem de itens de primeira necessidade tem implicado neste cenário.
De acordo com a engenheira ambiental Carolina Buarque, diretora da Locar Gestão de Resíduos, o apelo é para que o consumidor use sempre de bom senso. “É válida a escolha de itens que produzam menor quantidade de lixo, podendo optar por peças reutilizáveis e biodegradáveis”, explica.
Segundo Carolina, é preciso também observar os dias e horários do descarte dos resíduos para a coleta, já que boa parte das localidades promoveu a redistribuição dos turnos dos caminhões. Vale lembrar o cuidado com alguns materiais, a exemplo de luvas e máscaras, que devem ser descartadas no lixo sanitário, além da precaução com materiais perfuro cortantes.
“O resíduo sólido não é vetor de transmissão da Covid-19, porém cabe fazermos a nossa parte, precavendo várias outras doenças. É uma forma de garantir a nossa saúde e também a integridade dos profissionais da limpeza”, afirma a especialista.