"Quando você está dentro do hospital, todo paramentado, o paciente não consegue lhe identificar; nos despersonificamos. Os crachás humanizados nos aproximam dos pacientes", disse a cardiologista Valéria Lafayette, 39 anos, que teve a ideia junto com a geriatra Lilian Karine Neves.
Para Lilian, a aparência física é o cartão de visita. “Quando o paciente identifica o profissional que está prestando aquele cuidado, isso traz uma humanização, ele já fica mais confiante. Como médicos, nem sempre conseguimos curar os pacientes, mas sempre cuidamos e podemos aliviar os sofrimentos físico e psicológico com esse olhar diferenciado”, defendeu a geriatra e paliativista, que inicialmente colava no avental adesivos com o nome dela e frases de estímulo aos pacientes.
O Hospital Provisório Recife 2 é o maior dos sete hospitais de campanha construídos pela Prefeitura do Recife. Nele, atualmente estão funcionando 259 leitos, com 126 pacientes internados nesta terça-feira (2), sendo 30 nas UTIs.