Vida Urbana

Apesar da pandemia, fruticultura irrigada se mantém em Petrolina e região


“Nosso produto é escoado em sua maioria por navios, e este serviço está funcionando normalmente. Nesse primeiro semestre o volume enviado para outros países como Holanda, EUA, Reino Unido e Espanha representa apenas 30% do total exportado. Nosso ápice da exportação se concentra no segundo semestre do ano, quando concentramos 70% de todo o volume exportado de mangas e uvas”, afirmou  o gerente executivo da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), Tássio Lustoza.

“Ainda não sofremos tanto neste primeiro semestre, mas se essa situação se perdurar até agosto aí sim teremos problemas. Tivemos uma ínfima redução nesse primeiro semestre, fazendo um comparativo com o mesmo período no ano de 2019, mas mantenho as informações de que os primeiros três meses sempre são os mais sensíveis para a exportação de manga e uva, já que podem apresentar números expressivos no volume exportado tanto para mais quanto para menos”, complementou o gerente.

O cenário da paralisação dos voos não tem trazido maiores impactos porque apenas 7% das exportações saem por via aéreas, enquanto o restante por navios cargueiros. Por ano, são 170 mil toneladas de manga e 49 mil toneladas de uva que chegam até as mesas de países como Portugal, Canadá, Holanda, Espanha, EUA, Reino Unido, movimentando na região de Petrolina, anualmente, cerca de quase R$ 300 milhões o que justifica esta ser a principal força geradora de renda cidade sertaneja.

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