Vida Urbana

Em Ipojuca, praias vazias e comércios de portas fechadas


Diferente do sábado (21), quando ainda havia permissão para as práticas esportivas nas praias e foram vistas grandes aglomerações de pessoas, neste domingo (22), o litoral do Ipojuca estava vazio. De acordo com salva-vidas, guardas municipais, agentes de Controle Urbano e de trânsito, foram unânimes em dizer que a abordagem para pedir que saísse das praias foi feita, em sua imensa maioria, para turistas que tiveram acesso às praias pelas pousadas, hotéis e resorts. 


Um turista de Belo Horizonte, que foi entrevistado pela equipe de Comunicação da Prefeitura, por exemplo, chegou a questionar se “por um acaso o coronavírus o alcançaria no mar”, considerou as medidas tomadas pelos estados “um movimento irracional do Governo Federal para quebrar o país”, ignorando as mais de 12 mil mortes no mundo. 

O Secretário de Saúde e presidente do Comitê Contra o novo coronavírus, Wendel França, reforçou que este tipo de reação só consegue ser eliminada quando o cidadão se informa. “A questão é de saúde pública. Vivemos uma pandemia e todos, sem exceção, precisam obedecer às medidas de prevenção que estão sendo tomadas no mundo todo. Só assim o contágio cessará”, disse.

Comércio

Neste domingo (22), também foram fiscalizados os comércios do Centro do Ipojuca, Nossa Senhora do Ó, Camela e das praias. De acordo com a Defesa Social, poucos estabelecimentos foram encontrados abertos e não houve resistência para que fossem fechados. Apenas supermercados, farmácias, padarias, postos de gasolina, estabelecimentos de venda de gás e água mineral, além de restaurantes que possuem os serviços de entrega e retiradas, permanecem abertos.

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