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Geraldo Julio monitora as ações da Prefeitura do Recife relacionadas ao coronavírus

Publicado em: 27/02/2020 14:52 | Atualizado em: 27/02/2020 15:36

 (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR/Divulgação)
Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR/Divulgação
O prefeito do Recife, Geraldo Julio, iniciou a manhã desta quinta-feira (27) com uma reunião de monitoramento das ações que a Prefeitura do Recife vem desenvolvendo relacionadas ao novo coronavírus. No momento, três pacientes com suspeita de coronavírus estão internados na cidade - dois no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) e um em hospital privado. O Brasil teve o primeiro caso confirmado da doença Covid 19 nessa quarta (26).

Foram convocados para o monitoramento o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia; o secretário de Governo e Participação Social, João Guilherme Ferraz; a diretora-executiva de Vigilância à Saúde, Joanna Freire; a diretora-executiva de Regulação, Média e Alta Complexidade, Eliane Germano, e o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes.

Em janeiro e fevereiro, a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) capacitou profissionais da Atenção Básica, Média e Alta Complexidade e do Samu 192, agentes redutores de danos, além dos núcleos de epidemiologia das unidades de saúde municipais e privadas, dando orientações sobre as características do coronavírus e dos sinais, sintomas e tratamento da Covid 19; como identificar casos suspeitos, como deve ser o fluxo de notificação, como conduzir os pacientes que venham a procurar as unidades municipais com sintomas de infecção por coronavírus, como evitar a transmissão do coronavírus e outros vírus, entre outras orientações. Os treinamentos alcançaram mais de 2,5 mil profissionais.

Na semana anterior ao carnaval, a Sesau também capacitou profissionais da Secretaria de Turismo Esportes e Lazer do Recife (Seturel), representantes do trade turístico, do Sindicato dos Taxistas e motoristas de aplicativos sobre o novo coronavírus, para deixar os profissionais de turismo aptos a dar as primeiras orientações aos visitantes sobre o novo vírus.

De acordo com o prefeito Geraldo Julio, a Prefeitura do Recife preparou a rede municipal de saúde para identificar os casos suspeitos da doença Covid 19 e para lidar com ela. “O Recife começou a se preparar para o novo coronavírus ainda em janeiro. Os casos suspeitos estão sendo monitorados", garantiu o gestor municipal.

O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, falou da importância de a população entender o que é um caso suspeito para não se desesperar sem necessidade, já que os sintomas da Covid 19 são muito parecidos com os das síndromes gripais. “Mais de 80% dos casos são leves e há letalidade em aproximadamente 2,5% dos casos, normalmente em pessoas idosas ou que já tenham outras doenças. A transmissibilidade do sarampo, por exemplo, é nove vezes maior que a da Covid 19”, explicou dr Jailson, que também é infectologista.

São considerados casos suspeitos de coronavírus pessoas com febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, entre outros) e histórico de viagem para área com transmissão da doença nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas. Também são considerados suspeitos quem tem febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório e histórico de contato próximo com caso suspeito de contaminação por coronavírus, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas, assim como quem tem febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório e contato próximo a caso confirmado de infecção por coronavírus, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

O secretário reforçou que os pacientes que se enquadrarem nesses casos devem procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e unidades de saúde municipais, como as policlínoicas, assim como os hospitais privados, no caso de quem tiver plano de saúde. Jailson Correia também destacou que não há necessidade de acionar o Samu quando os sintomas forem leves.

Saiba como identificar um caso suspeito de contaminação pelo novo coronavírus

Situação 1: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse e/ou dificuldade para respirar, por exemplo) e histórico de viagem para área com transmissão local do novo coronavírus nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas

Situação 2: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse e/ou dificuldade para respirar, entre outros) E histórico de contato próximo com caso suspeito de contaminação por coronavírus, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas

Situação 3: Febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse e/ou dificuldade para respirar, por exemplo) e contato próximo de caso confirmado de infecção por coronavírus, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas
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