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Galo da Madrugada arrasta foliões neste sábado de Zé Pereira; acompanhe

Publicado em: 22/02/2020 09:54 | Atualizado em: 22/02/2020 13:41

 (Foto: Paulo Paiva/DP)
Foto: Paulo Paiva/DP
O desfile do Galo da Madrugada vem arrastando uma multidão para o Centro do Recife neste sábado de Zé Pereira. Desde cedo, os foliões já estavam nas ruas a todo vapor para acompanhar o maior bloco do mundo. A concentração começou às 8h e, em seguida, o cortejo com os trios deu início ao desfile. Já passaram os artistas Marrom Brasileiro, Maestro Forró, Asas da América, Fafá de Belem, Geraldinho Lins, Bia Villachan e Gustavo Travassos. 

No quesito fantasia, a criatividade é uma marca registrada no carnaval de Pernambuco. O casal de servidores públicos Fernando Azevedo, 55, e Luciana Freitas, 44, trouxe algo diferente dos outros anos. Sempre presente nas edições passadas do bloco, Luciana ressaltou a importância da fantasia para ela. "A gente tem que brincar o carnaval fantasiado. É a graça do carnaval. Pra cada dia é uma diferente". 
 (Foto: Diogo Cavalcante/Esp. DP)
Foto: Diogo Cavalcante/Esp. DP

"O carnaval de PE é simplesmente maravlhoso. E a gente tem que curtir com respeito, educação, na paz. E muita água", comentou Fernando.
 (Foto: Diogo Cavalcante/Esp. DP)
Foto: Diogo Cavalcante/Esp. DP

Também rolou fantasia em trio. Áurea Ferreira, 50, policial civil, comentou ser uma ideia antiga do grupo, que todo ano inova na caracterização. "São mais de 30 anos brincando essa delícia que é o nosso Galo. Esse ano foi de chapeuzinho, mas já vim de galinha pintadinha, galo na pressão e tantas outras", contou a reportagem.

Lourival Junior, 47, brincou ao dizer que a fantasia era de Lobo Mau, mas a ideia é ser um lobo do bem na folia. Apaixonado pelo carnaval de Pernambuco, o policial civil destacou o que marca a festa local. "O que eu mais gosto é o frevo, a energia das pessoas, a originalidade, a simplicidade. Junta tudo. Até me arrepio falando", frisou.

Izabel Ferreira, 50, mesmo doente, não deixou de marcar presença. "Vim com a garganta inflamada, mas vim. Não perco esse Galo por nada nesse mundo. O melhor carnaval do Brasil. Pernambuco é nota mil", comentou.
 (Foto: Diogo Cavalcante/Esp. DP)
Foto: Diogo Cavalcante/Esp. DP

Essas quatro mulheres optaram por brincar o Galo trajadas de freiras. Em meio à folia, elas comentaram que "fugiram do convento para pular o carnaval". O grupo é formado pelas irmãs Miriam, 53, e Marta Ferreira, 51, que trouxeram duas amigas para acompanhar o carnaval do estado de perto. A pedagoga Nélia Cesário, 55, veio de Natal, Rio Grande do Norte, e Adeílda de Fátima, 55, viajou mais de 230 km, saindo de Garanhuns, no interior de Pernambuco.  
 
E os foliões provam ano após ano que o carnaval é mesmo levado a sério. A advogada Gisela Monteiro, 46, brinca o Galo há tantos anos que já perdeu as contas. Em 2020, fraturou o osso do pé esquerdo poucos dias antes da festa, mas o acidente não atrapalhou o esperado sábado de Zé Pereira. "Vim como eu podia. Me adaptei pra poder curtir. Gosto muito", disse a foliã, que curte a passagem do bloco em uma cadeira de rodas.
 (Foto: Diogo Cavalcante/Esp. DP)
Foto: Diogo Cavalcante/Esp. DP
 
Etaricia Pontes, 64, aposentada, dirige um bloco diferente. O 'Tô Perdido', formado por cobradores e motoristas de empresas de ônibus, sai há 31 anos no carnaval do Recife.

"Sempre com essa animação. A gente homenageia o Galo. Esse ano enfeitamos bastante em homenagem às crianças, aos palhaços, ao circo", comentou a fundadora. E a turma vai preparada para tudo. "Trouxe cerveja, caldeirada, munguzá, cachorro quente, guaraná. Tem de tudo", ressaltou.


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