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Carnaval 2020 de Olinda recebeu 400 mil estrangeiros; saiba como contagem de foliões é feita

Publicado em: 27/02/2020 12:49 | Atualizado em: 27/02/2020 12:54

Drones e equipes em vários pontos da cidade fazem a contagem do público. (Foto: Peu Ricardo/DP)
Drones e equipes em vários pontos da cidade fazem a contagem do público. (Foto: Peu Ricardo/DP)
O carnaval 2020 de Olinda bateu recorde de público e faturamento em relação a 2019. De acordo com balanço divulgado na manhã desta quinta-feira (27) pela Prefeitura da cidade, os festejos movimentaram R$ 295 milhões, R$ 5 milhões a mais do que no ano passado. A festa recebeu 3,6 milhões de foliões, contra 3,4 milhões em 2019. Do total, 400 mil eram estrangeiros.

Os números superaram as expectativas da gestão municipal em relação à principal festa do ano na cidade. "O tíquete médio (por folião) no ano passado foi de R$ 80 e passou para R$ 90,10 em 2020. Pudemos ver as expectativas não só da gestão, mas também dos foliões superadas", afirmou o pfereito de Olinda, Lupércio Nascimento. A festa gerou mais de 100 mil empregos e fez com que a rede hoteleira da cidade tivesse uma ocupação média de 98%.

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Dos foliões que brincaram em Olinda, 1,6 milhão eram de Pernambuco; 1,5 milhão de outros estados do Brasil e 400 mil estrangeiros. O secretário de Patrimônio, Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Olinda, João Luiz, explicou que drones e equipes espalhadas em vários pontos da cidade fazem a contagem oficial de foliões da cidade. Uma pesquisa de satisfação com cerca de 2 mil foliões apontou que 92% do público aprovaram a festa e 98% voltariam a brincar carnaval no município.

"Temos três formas de calcular (a quantidade de foliões). A primeira é com imagens de dronas da Secretaria de Segurança Urbana. Temos um programa que, durante o dia todo e em vários momentos, faz aferições. Há também uma metodologia in loco. A gente divide a cidade em vários quadrantes e colocamos pesquisadores na área fazendo visita e mensuração. Quando fazemos a contagem, puxamos um pouco para baixo para não ter margem de erro", explicou.
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