“O uso da combinação de medicamentos faz com que os riscos do contágio para o recém-nascido sejam reduzidos. Esses medicamentos devem ser oferecidos a todas as gestantes portadoras do vírus, mesmo que não tenham sintomas, pois reduz a quantidade no sangue da mãe e consequentemente diminui a chance de transmissão ao bebê”, explicou o coordenador do curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde, Edvaldo Souza.
De acordo com o coordenador, a placenta é responsável por transferir para o bebê oxigênio e os nutrientes da mãe. Durante esse processo, o vírus também pode ser transmitido para o feto. "Se o acompanhamento pré-natal for realizado corretamente, essa probabilidade é menor. A transmissão vertical é mais arriscada durante o período próximo ao parto, durante o parto e no período da amamentação”, conta Edvaldo.
No processo de amamentação, o recém-nascido também usa medicamentos de forma profilática durante quatro semanas e não poderar ter o contado direto com o mama. Assim como o sangue, o sêmen e as secreções vaginais, o leite materno também pode transmitir o HIV.
Em Pernambuco, a cada seis horas, uma pessoa é diagnosticada com HIV de acordo com os dados da Secretaria de Saúde do Estado.