"João Carlos Martins é a prova de que a música venceu, que a resiliência venceu e que o homem pode fazer da dificuldade a precursora de um caminho maior”, afirmou Campos. Foi dessa resiliência que partiu a ideia de estabelecer o protocolo de intenções entre as duas fundações, unindo e trazendo música erudita e popular para o alcance de jovens em situações de vulnerabilidade.
O protocolo inicial, segundo Campos, firma o compromisso da gestão e, em breve, virará um termo de cooperação que garante ao menos dez eventos em parceria com a Fundação Bachiana dentro dos espaços da Fundação Joaquim Nabuco.
Pródigo pianista e renomado intérprete do compositor alemão Johann Sebastian Bach, João Carlos já tocou mais de 1.700 concertos, levando a música para grandes teatros e periferias. Ele se declarou orgulhoso por isso, e por mais algumas conquistas da noite. “Primeiro por ouvir essa orquestra maravilhosa que dá exemplo de ritmo para qualquer banda desse país. E esse maestro maravilhoso, que rege com a maior tranquilidade do mundo. Segundo, pela fundação que eu idealizei, para qual eu dedico minha vida, ter uma ligação com a Fundação Joaquim Nabuco, que significa tanto para o Brasil”, afirmou.
Após a assinatura do protocolo, o maestro foi convidado a reger a Banda Sinfônica de Paulista ao som da clássica marchinha de carnaval Frevo das Vassourinhas, que rendeu-lhe aplausos de pé do público e dos orquestrantes. João Carlos autografou exemplares de seu livro e seguiu, junto ao público, para a exibição do filme sobre sua carreira no Cinema da Fundação/Museu.