Vida Urbana

Ex-vice-presidente Marco Maciel luta contra Alzheimer

Foto: Minervino Junior/CB/D.A Press.

Os primeiros sinais da doença mais se assemelhavam aos da depressão. Maciel começou um tratamento e meses depois veio o diagnóstico do Alzheimer. “Até 2014, a doença evoluiu negativamente, porque, como era político, as pessoas perguntavam sobre fatos históricos e ele não conseguia lembrar. Ele percebia o esquecimento e ficava constrangido. No fim de 2014, ele não quis mais sair, só para consultas e coisas corriqueiras. Agora, está em fase avançada”, afirma. Sem andar e falar, o ex-vice-presidente conta com o auxílio da mulher e de uma equipe de profissionais para as atividades do dia a dia.

Em 21 de setembro é lembrado o Dia Mundial do Alzheimer. A doença é neurodegenerativa progressiva e se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. Ela acomete em grande parte idosos e representa cerca de 50% a 75% dos casos de demência no mundo, sendo o tipo mais frequente da enfermidade cerebral.

Dados do Instituto Alzheimer Brasil (IAB) estimam que existem mais de 45 milhões de pessoas vivendo com demência no mundo e que esse número deve dobrar a cada 20 anos. Apenas no Brasil, onde hoje há mais de 29 milhões de pessoas acima dos 60 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acredita-se que quase 2 milhões têm demências, sendo que de 40 a 60% são do tipo Alzheimer.

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