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Recifenses se classificam para competição de triatlo na Nova Zelândia

Publicado em: 07/08/2019 21:48 | Atualizado em: 08/08/2019 19:25

Foto: Arquivo Pessoal (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal (Foto: Arquivo Pessoal)
Já imaginou nadar cerca de 2 mil metros, pedalar por 90 quilômetros e correr por outros 21 em algumas horas? Esse foi o desafio de mais uma etapa da competição Ironman 70.3. O Ironman é o maior circuito de triatlo do mundo, sendo caracterizado por 150 provas ao redor do planeta. Desse número, cinco são realizadas no Brasil, nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Fortaleza e Maceió. Esta última etapa, na capital alagoana, foi realizada no último domingo (4). 

Dentre os 1500 atletas de 19 países que se reuniram na Praia de Pajuçara, ponto turístico de Maceió, dois pernambucanos tiveram destaque: Felipe Mafra, 28, e Rosa Teixeira, 41. Eles se classificaram para a etapa mundial do torneio em Taupo, na Nova Zelândia. Foram 40 atletas que garantiram vaga no mundial, entre homens e mulheres; desses, apenas quatro não são brasileiros. Dos estrangeiros, duas competidoras são da Argentina, uma da Espanha e um atleta do Paraguai. 

A distância parece não ser um problema para os recifenses Felipe e Rosa. Os dois atletas que representarão Pernambuco no outro lado do mundo, durante o Ironman 70.3, que acontecerá em novembro do ano que vem, compartilham do amor pelo triatlo.
 
Rosa já participou de 20 etapas do circuito. Foto: Arquivo Pessoal (Foto: Arquivo Pessoal)
Rosa já participou de 20 etapas do circuito. Foto: Arquivo Pessoal (Foto: Arquivo Pessoal)
 

“Falar sobre triatlo é sempre um prazer”, respondeu, de imediato, Rosa Teixeira. Com 41 anos e primeiro lugar na categoria feminina entre 40 e 44, Rosinha, como é conhecida por muitos, já participou de 20 edições do circuito Ironman e acumula prêmios como a de campeã brasileira na disputa olímpica. 

“Primeiramente minha família, depois o triatlo. Não é só um esporte, é um estilo de vida. É dedicação, disciplina, foco, resiliência e paixão por estar sempre superando seus limites”, declara Rosa. Advogada de formação, hoje trabalha como autônoma no ramo de alimentação funcional e consegue dedicar grande parte do seu tempo ao esporte. 

Terceiro lugar na categoria masculina entre 25 e 29 anos, Felipe Mafra é formado em Engenharia de Telecomunicações e atua como técnico de gerenciamento de redes. A rotina de treinamento é conciliada com o horário do trabalho, treinando todos os dias antes e depois do expediente, que começa às 8h e termina às 17h. 

“Triatlo é um estilo de vida, com o qual me identifiquei e faço por amor. Ainda não tenho retorno financeiro com o esporte, muito pelo contrário, os gastos são altos, mas acordo cedo todos os dias pra treinar em busca de realização e satisfação pessoal”, conta ele. 

Foi através da sua irmã, Juliana Mafra, que também pratica o esporte e é sua treinadora, que Felipe conheceu e se apaixonou pela modalidade em 2017. Sobre a relação com a irmã dentro do esporte, ele conta que “é um privilégio”. “Me sinto sempre em casa. Tenho mais abertura para discutir sobre treinos e falar das minhas dificuldades no esporte como um todo, além de combinar horários de treinos e ser mais flexível”. 
 
Felipe durante o Ironman 70.3. Foto: Arquivo Pessoal (Foto: Arquivo Pessoal)
Felipe durante o Ironman 70.3. Foto: Arquivo Pessoal (Foto: Arquivo Pessoal)
 

Ironman 70.3

Ainda este ano, o circuito Ironman 70.3 promove mais duas etapas no país, uma no Rio e outra em São Paulo, sendo em setembro e novembro, respectivamente. O número 70.3, no título, é uma referência a distância, em milhas, que os competidores precisam percorrer nas três modalidades do triathlon: natação, ciclismo e corrida. São 1,9km, 90km e 21,1km, respectivamente, totalizando 113 mil metros. 

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