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Polícia procura suspeito de participar de assalto com morte de 2 PMs em Santa Cruz do Capibaribe

Publicado em: 15/08/2019 17:04 | Atualizado em: 15/08/2019 17:13

Segundo a polícia, Wellington Kleber de Lima teve participação na investida - Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta quinta-feira (15), a identidade de um homem que estaria envolvido no assalto a um mercadinho e uma lotérica em Santa Cruz do Capibaribe, em 1º de julho. O caso resultou na morte de dois policiais militares e, no dia seguinte, de oito suspeitos de integrar um bando criminoso, que seria responsável por o assalto na cidade localizada no Agreste. Segundo a polícia, Wellington Kleber de Lima teve participação na investida.

Contra Wellington, constam dois mandados de prisão: por adulteração de sinal automotor e pelos assassinatos do cabo André Silva e do sargento Moacir Pereira da Silva. Quem tiver qualquer informação, deve acionar a Delegacia de Santa Cruz pelo Whatsapp, através do número (081) 99488-7041. 

Relembre
Na tarde de 1º de julho, um grupo de quatro pessoas realizou um assalto a um mercadinho em Santa Cruz. Uma patrulha comum da PM foi acionada para a ocorrência e foi surpreendida pelos criminosos, que dispararam mais de 40 tiros contra a viatura. Além da morte de André, soldado da PM, ficou ferido o sargento Moacir Pereira da Silva - ele segue internado no Hospital Regional do Agreste, em Caruaru.

Na madrugada do dia seguinte (2 de julho), uma ação conjunta das polícias de PE e PB localizou um grupo de oito pessoas (quatro do assalto de Santa Cruz + outros quatro ligados direta ou indiretamente ao caso) em um sítio localizado no limite entre Barra de São Miguel e Riacho de Santo Antônio, cidades paraibanas.

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De acordo com a PM de Pernambuco, o grupo não se rendeu e atacou os agentes de segurança com diversos tiros. Assim, obrigando-os a utilizar de violência. A ação terminou com a morte de todas as oito pessoas que estavam neste sítio na PB.

Na ocasião, entidades pernambucanas ligadas à segurança pública e aos direitos humanos lamentaram todo o ocorrido ao Diario. O Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) caracterizou o episódio como “um banho de sangue”. A OAB/PE também estranhou a situação. A Comissão de Direitos Humanos da organização explicou que os fatos precisavam ser apurados com rigor, para certificar que a ação policial não foi motivada por vingança ou revanche.

Por fim, a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco disse que aguardava “a conclusão do inquérito da Polícia Civil de Pernambuco para, a partir das investigações, avaliar se é cabível a abertura de procedimento disciplinar".
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