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Jardim Botânico do Recife celebra 40 anos com a inauguração de novas áreas
O Jardim Botânico do Recife está inserido em uma unidade protegida com 10,7 hectares de Mata Atlântica. O espaço abriga diversas coleções botânicas, jardins e um remanescente de floresta atlântica que se integra a outras unidades protegidas, formando um importante cordão verde no município. Criador do Jardim Botânico, em 1979, o ex-prefeito do Recife Gustavo Krause também participou da cerimônia e comemorou a conservação da área. A comemoração também teve bolo para celebrar a data e apresentação do coral do Pró-Criança.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Neves, explicou que a Passifloraceae, uma das novidades do jardim, servirá para fins de estudos. “A pista acessível é uma das mais importantes na história do Jardim Botânico, porque permite que as pessoas com deficiência possam interagir com natureza. Acho que o recifense precisa descobrir esse espaço e o trabalho que realizamos aqui”, disse. Segundo ele, 36 mil pessoas visitaram o local apenas neste ano.
Outro atrativo destes 40 anos foi possível graças a doação de cem novas orquídeas do orquidófilo Moacy Eloy da Silva. Ele faleceu no início deste ano e a família decidiu doar a coleção do pai para o Jardim Botânico. Além da contemplação, as plantas poderão ser usadas para estudos científicos. A filha de Moacy, Digreolla Notaro da Silva falou em nome da família e destacou a paixão e os cuidados do pai pelas plantas. “Ele tinha mais de 300 orquídeas em casa e, após a morte dele, ficou muito difícil mantê-las, muitas começaram a morrer, então surgiu a ideia da doação. O objetivo era preservar as espécies e poder dividir com o público essa admiração do meu pai pelas orquídeas”, contou.
O JBR também teve um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa, Tenologia e Inovação (Facepe) e adquiriu uma impressora 3D. Estão sendo produzidos kits educacionais com representação de estruturas de uma célula vegetal, vistas apenas através de microscópios ou figuras ampliadas em livros didáticos. Assim, poderá ser trabalhada no espaço a inclusão de estudantes que não tem acesso a equipamentos de microscopia, beneficiando também pessoas cegas e com baixa visão.