Para participar do encontro, a faculdade pede que os interessados levem dois quilos de alimentos não perecíveis. A doação valida a inscrição. O encontro é organizado pelos estudantes da pós-graduação em mediação e arbitragem de conflitos da Focca.
Nesta quarta-feira (7), a palestra de abertura com o tema "Mediação Escolar como Inclusão Social" será comandada pela doutora em educação, Maria Auxiliadora Martins, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ainda para falar sobre como gerir os conflitos da pessoa com deficiência no âmbito escolar, estará a psicóloga e especialista em mediação judicial e que atua na diretoria do foro da Capital do TJPE, Vânia Campelo Loureiro, que é também professora universitária na disciplina de métodos de resolução consensual em conflitos.
De acordo com ela, a realidade das escolas sobre a utilização dos métodos autocompositivos é incipiente. “Não há ainda uma legislação própria e muito precisa ser feito para alavancar essa perspectiva de resolução de conflitos no âmbito escolar e também para a inclusão da pessoa deficiente”, observa. A psicóloga vai abordar questões do panorama geral dos métodos autocompositivos, competências da Base Nacional Comum Curricular, a lei 13.146, de 2015, de Inclusão da Pessoa com Deficiência, entre outros.
Na quinta (8), o tema será “A Mediação Escolar e o Enfrentamento à Violência nas Escolas”, com exposições feitas pelo professor, Sérgio Rodrigues de Paula, e pelo juiz Paulo Brandão, da Terceira Vara da Infância e da Juventude do TJPE. Na sexta (9), último dia de debates, o encontro discutirá a “Mediação Escolar e a Cultura de Paz”, com palestra da professora e psicóloga, Maria de Fátima Ferreira de Oliveira, facilitadora em Círculos Restaurativos, de Cuidados e Construção de Paz, e mesa redonda comandada pelos juristas, Alysson Barros, professor do curso de Direito da Focca, e Tiago Macedo Maia.