Durante a operação, os fiscais analisaram se os instrumentos estavam de acordo com a legislação vigente e se haviam irregularidades como ausência de lacre e certificado de verificação emitido pelo Ipem, que é válido por dois anos. Os agentes realizaram também a medição de carrocerias para transporte de cargas sólidas com o objetivo de constatar as dimensões e determinar o volume máximo transportável.
Ao todo, 1.399 veículos foram verificados, destes, 11 geraram autos de infração devido ao certificado vencido. No caso da fiscalização em veículos transportadores de cargas sólidas, as equipes analisaram oito veículos e não foram encontradas irregularidades.
"A ideia foi realizar uma inspeção completa nos veículos, averiguando desde os limites de velocidade até a regularidade dos documentos, aumentando a segurança nas estradas. A ação é de grande importância, principalmente nesta época em que o movimento nas estradas é mais intenso”, afirmo o presidente do Ipem-PE, Adriano Martins.
O cronotacógrafo é considerado a “caixa preta” dos automóveis, seu uso é obrigatório pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para veículos de transporte e condução escolar, transporte de passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a 4,5 toneladas. Sua importância cresceu ao longo dos anos em decorrência do número de acidentes fatais envolvendo ônibus e caminhões por causa dos excessos de velocidade.