Vida Urbana

Rádio Clube celebra 100 anos de história

Evento será no dia 17 de maio, no Clube das Pás, e trará as principais atrações ligadas ao autêntico brega. Foto: Foto: Tarciso Augusto/Esp DP

Segundo Álvaro Melo, diretor executivo do Clube das Pás, local onde acontecerá o evento, o público pode esperar uma verdadeira festa do século. Entre as atrações, um dos destaques é o grupo a Amigas do Brega, idealizado no começo de 2018 por Palas Pinho (banda Ovelha Negra, do sucesso Amor de Rapariga), que convidou as cantoras Dayanne Henrique (Frutos do Amor, do hit Meu diário), Dany Myler (Banda Lolyta) e Eliza Mell (Brega.com, responsável por Ânsia) - esta última substituindo Isa Falcão. “Temos, ainda, a Orquestra do Clube das Pás, que existe há mais de 30 anos e toca do clássico ao bolero. 

Haverá, também, o tradicional momento do corte do bolo. Enfim, uma festa que já está tendo muita procura e que oferecerá toda a segurança, com bombeiros e ambulância com socorrista à disposição. As expectativas são as melhores possíveis e, para nós, esta parceria é muito importante”, afirma Álvaro. A Rádio Clube foi fundada no dia 6 de abril de 1919. Esta foi a data em que um grupo de amadores da tele- grafia sem fio, liderados por Augusto Joaquim Pereira, estavam obstinados a aperfeiçoar as transmissões e tornaram-se precursores do rádio como veículo de comunicação. 

A festa é patrocinada pela Lojas Tropical, Bem-Te-Vi, GA e Veneza Material de Construção. O Conde Só Brega, que estará junto com Condinho e Banda Camelô. Foto: Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.a Press.

Para Alexandre Rands, presidente do Grupo R2, do qual a Rádio Clube faz parte, a emissora é orgulho e patrimônio de Pernambuco. “Como sempre, exemplo de mais um caso em que nosso estado sai na frente do resto do Brasil já que é a primeira rádio, a mais antiga a operar no país. Temos a enorme satisfação de mantê-la ainda hoje”, destacou.

Dentre funcionários e parceiros, atualmente a Rádio Clube possui um quadro de 30 a 40 integrantes. Pessoas que fazem parte da rotina de ouvintes apaixonados e fiéis, a exemplo de Ana Néri da Silva, 58, empregada doméstica. Natural de Campina Grande, na Paraíba, ela veio para o Recife em março de 1985. Dois anos depois, passou a ser ouvinte assídua. “Adoro a programação, principalmente as partes de músicas, notícias e entrevistas. Começo a escutar quando chego em casa após o trabalho, a partir das 20h30, e fico assim até por volta da 0h”, conta.

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