Proprietários de pelo menos três mercadinhos do Grande Recife teriam sido vítimas de uma quadrilha que utilizava dados cadastrais desses estabelecimentos para realizar compras online. O grupo criminoso seria formado por nove pessoas, das quais duas eram presidiários que efetuavam as transações comerciais ilícitas de dentro do presídio. Quatro pessoas foram detidas, em flagrante, e responderão pelos crimes de associação criminosa e estelionato.
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Três mercadinhos foram vítimas de quadrilha de estelionatários
Quando a carga chegava ao Recife, o grupo se apresentava na transportadora usando os dados dos proprietários dos estabelecimentos comerciais para retirar o material. Eles compravam produtos como castanha do pará, castanha de caju e chás, para revender no mercado informal. No grupo, cada um desempenhava uma função. Denílson e Adriana ficavam com 40% da carga recebida, sendo que a mulher era responsável por buscar os produtos nas transportadoras junto com Edilza. Cláudia Roberta, mulher de um dos homens presos, revendia as mercadorias.
Dentro do presídio, George Henrique Alves e Silva, 43 anos, e Hugo dos Santos Freitas, 27, comandavam a operação. A dupla já cumpre pena por estelionato, falsidade ideológica e tráfico de drogas. Os outros quatro envolvidos foram liberados em audiência de custódia.
A polícia está fazendo o levantamento dos mercadinhos que teriam sido vítimas do crime. "Estimamos que o prejuízo seja de cerca de R$ 100 mil. Precisamos que outros comerciantes, identificando-se como vítimas, procurem a delegacia para fazer a denúncia. Dessa forma, poderemos continuar com as investigações", detalhou o delegado.