Os batuqueiros foram chegando aos poucos no Pátio de São Pedro, no bairro de São José. No começo da noite, quando os participantes do Encontro de Mestres já ocupavam quase todo o lugar, 13 maracatus haviam se apresentado.
Estavam ali, um ao lado do outro, os estandartes de maracatus fundados em três séculos diferentes. O do mais velho dos grupos, o Estrela Brilhante de Igarassu, de 1824. O do mais novo, o Sol Nascente, de 2015. Entre as duas datas, grupos do século passado, como Cambinda Estrela, de 1935, e o Almirante do Forte, de 1931, e o Leão da Campina, de 1997.
Cada agremiação que chegava ao pátio fazia uma breve evolução, sendo convidados os porta-estandartes e mestres para subirem ao palco. Cada mestre, no palco, cantava uma loa e todos os batuqueiros tocavam ao mesmo tempo, numa demonstração de unidade.
"Este é um encontro de reverência a nossas raízes", dizia o locutor, completando que o pátio reunia agremiações de vários lugares do Recife, a exemplo do Ibura, Mangabeira, Chão de Estrela, Bongi, e de municípios da Região Metropolitana.
Na sétima edição, o Encontro de Mestres, promovido pela Associação dos Maracatus Nação de Pernambuco (Amanpe), reuniu 26 grupos de maracatus de baque virado e mais de 300 batuqueiros.
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