As informações produzidas pela Pesquisa de Origem Destino da Região Metropolitana do Recife podem não ser aproveitadas, a curto e médios prazos, para dar mais eficiência ao Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da RMR.
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Pesquisa de Origem Destino aponta o futuro do transporte público na Região Metropolitana
Levantamento ouviu mais de 200 mil pessoas, mas não há previsão de projetos a médio e longo prazos para destravar o trânsito na RMR
Além de ser uma das principais ferramentas para a construção dos planos de mobilidade de cada uma das 15 cidades que formam a metrópole, a pesquisa OD é fundamental também para a elaboração do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), que estabelece as políticas públicas estruturadoras do sistema.
No entanto, segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (antiga Secretaria Estadual de Cidades) e o Grande Recife Consórcio, responsáveis pelo planejamento do sistema de transporte público da RMR, não há recursos, anteprojeto e prazos para a elaboração do PDTU.
Essas reformas beneficiariam os 80% da população que utilizam o transporte público como principal forma de deslocamento para realizar suas atividades diárias, segundo a OD da RMR, cujos dados foram divulgados no último mês de dezembro.
O transporte é um direito social e a superlotação desumaniza o sistema na medida em que obriga os passageiros a disputar espaços minúsculos. E se desdobra em outros problemas como aumento do assédio sexual, furtos e coloca em risco a usabilidade por quem tem algum tipo de deficiência ou limitação. Andar de ônibus na RMR é um ato animalesco. Informações sobre itinerários e horários dos ônibus são fundamentais para a experiência dos usuários e tudo isso não precisa de grandes recursos para serem implementados”, destaca Thiago.