O engenho conserva a casa grande colonial, construída numa encosta, a capela de São Mateus, situada no alto, e, na parte mais baixa, o arruado, que foi transformado em acomodações. “A Fundação Joaquim Nabuco, que traz em seu alicerce todo esse legado cultural pernambucano, será presidida pelo professor Alfredo Bertini, que é um líder cultural que se afinou sempre com propostas de alcance nacional e certamente nos ajudará a irradiar a figura do Nordeste e a cultura pernambucana em âmbito nacional”, destacou o ministro da Educação. Rodríguez também ressaltou a importância da Fundaj, uma instituição de pesquisas econômicas e sociais. “São muitos os motivos que temos para comemorar a existência da Fundação Joaquim Nabuco, a começar pelo próprio pensamento de Joaquim Nabuco que fundamentou a criação da entidade”, observou.
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Novo presidente da Fundaj toma posse hoje
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Vélez acrescentou “É, além do mais, berço cultural do Brasil moderno a Escola do Recife, que trouxe a ideia de liberdade, a ideia de representação, a ideia de aplicação do estado de direito, como se vê na obra de Tobias Barreto e de Sílvio Romero. Então, temos essa herança cultural fantástica da Escola do Recife, além de, evidentemente, da obra de Gilberto Freyre, que é pioneira, maravilhosa.”
PERFIL
Bertini é recifense nascido no Derby. Foi indicado pelo próprio ministro para ocupar a presidência da casa de pesquisa, educação e cultura criada por Gilberto Freyre. Ele atua há mais de 25 anos na área de audiovisual e recebeu da Assembleia Legislativa de Pernambuco a Medalha de Mérito Cultural Gilberto Freyre pela contribuição ao desenvolvimento da cultura no Estado de Pernambuco.
O Festival de Cinema do Recife, hoje conhecido como Cine-PE, trouxe fama a Bertini, que também contribuiu para a gestão pública federal como Secretário Nacional do Audiovisual do Ministério da Cultura em 2016. Mais tarde, retornou ao Ministério no cargo de Secretário Nacional de Infraestrutura Cultural, quando operou a gestão do projeto de implantação dos Centros de Artes e Esportes do Governo Federal (CEU’s).
É também autor de diversos artigos e obras, como “O Seguro-Desemprego no Brasil”, tese que garantiu seu grau de mestrado, e livros como Economia Brasileira (1985), Quando o Caso é de Cinema, a Paixão é um Festival (2006) e Economia da Cultura (2008), esse último representando um exercício pioneiro na área atualmente denominada de indústria criativa.
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