Vida Urbana

Cerca de 13 mil animais silvestres foram resgatados em 2018 no estado

Os números mostram um aumento de 4.253 acolhimentos (46,46%) em relação a 2017

O número de solturas, quando os animais são devolvidos ao habitat foi de 6.819 em 2018. Foto: CPRH/Divulgação.

Com 9.949 dos registros de entrada de 2018 já classificados por origem (3.457 ainda não têm esses dados lançados), já se tem uma visão clara sobre a origem da maioria dos animais silvestres que receberam cuidados no Cetas Tangara no ano passado: 7.662 (77%) foram provenientes de apreensões em ações de combate ao tráfico e comércio ilegal; 1.047 (11%) foram resgatados (animais atropelados, feridos ou que entraram em casas de pessoas, por exemplo); 644 (6%) foram entregues voluntariamente à CPRH para que fossem encaminhados ao Cetas; e 596 (pouco mais de 6%) estão na classificação “Outros” – caso dos repatriamentos e de animais vindos de criadouros fechados.

Em relação aos grupos de animais, os números de 2018 mantêm no topo posições semelhantes aos de 2017. Do total de 13.406 acolhidos no ano passado, mais uma vez a maioria (11.011 – 82%) foi de aves –  grupo que reúne muitas espécies visadas pelo tráfico –, seguido pelos répteis (897 – 7%) e mamíferos (621 – 5%),  padrão que também ocorreu em 2017. Em 2018 foram registrados ainda 453 (3%) crustáceos, 124 (1%) exóticos (sem ocorrência no Brasil) e três aracnídeos. Outros 297 (2%) já chegaram ao Cetas em óbito.

O balanço mostra ainda que, dos 6.819 animais silvestres que o Cetas Tangara devolveu à natureza em 2018, as aves também formam a maioria, com 5.447 (80%), seguidas pelos répteis (689 – 10%), mamíferos (306 – 5%) e crustáceos (276 – 4%). Outros 101 (1%) foram repatriados ou transferidos para outros locais. Em relação aos óbitos, foram registrados no total 1.706, sendo 1.467 aves; 124 mamíferos; 60 crustáceos; 53 répteis e dois aracnídeos.  

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