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Representantes do MST se envolvem em confusão em Caruaru
Dirigente nacional do movimento, Jaime Amorim, estava panfletando no centro da cidade quando foi conduzido à delegacia
Segundo informações do jornal Brasil de Fato, Amorim estava entregando exemplares do folhetim quando foi ameaçado e sofreu agressões de supostos eleitores do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que logo em seguida acionaram a PM. De acordo com o diretor estadual do MST em Pernambuco, Francisco Terto, o tumulto foi iniciado pelos apoiadores de Bolsonaro.
"Havia um grupo ligado ao presidenciável que estava à paisana. Dois militares em uma moto e um dos nossos companheiros estava fazendo a entrega do material. E eles começaram a fazer um processo muito violento e desceram da moto", revela Francisco.
Em nota, a Secretaria de Defesa Social, afirmou que não houve nenhuma apreensão de material e que nenhuma das partes prestou queixa. Desta forma, ninguém foi detido. Ainda segundo o órgão, a confusão começou quando os representantes do MST estavam adesivando veículos que passavam na via, quando tentaram adesivar, a força, um veículo de propriedade privada.
Confira, na íntegra, a nota da SDS:
A Secretaria de Defesa Social esclarece fato ocorrido na manhã de hoje (27/10), no centro da cidade de Caruaru. Na ocasião policiais militares conduziram algumas pessoas a Delegacia de Polícia Civil por suposto envolvimento em discussão política entre eleitores de candidatos à Presidência da República.
RELATO: De acordo com informações prestadas na Delegacia de Polícia, no final da manhã deste sábado, integrantes do MST, estavam abordando veículos para serem adesivados com a propaganda do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República. Em determinado momento, eles teriam forçado a adesivação num veículo particular onde os ocupantes não autorizaram o referido ato.
Em virtude da negativa, gerou-se uma confusão e uma pessoa teria sido agredida, momento em que uma guarnição da PMPE constatou o tumulto, conduzindo todos os envolvidos para a Delegacia local.
Conduzidos ao plantão policial, nenhuma das partes manifestou desejo de representar criminalmente, sendo os ânimos apaziguados e o caso encerrado.
Ressaltamos, que não houve apreensão de nenhum material político (adesivos, bandeiras...) e que a condução ocorreu por ter havido agressões. Importante informar que o líder do movimento, Jaime Amorim, não foi preso sendo, apenas encaminhado à Delegacia, junto com as pessoas envolvidas na ocorrência.