Um cabo da Polícia Militar teve sua exclusão dos quadros da corporação publicada nesta quarta-feira (5) no Diario Oficial do Estado. A decisão da Secretaria de Defesa Social foi baseada em investigação realizada após prisão do militar na Operação Trevo, realizada em 2014 pela Polícia Federal. Na época, o cabo foi acusado de manter estabelecimentos de jogos de azar em vários bairros do Recife e integrar uma organização criminosa que cuidava das casas e impedia a fiscalização por parte da polícia nos locais. Ele foi expulso por falta de condições éticas de permanecer na corporação.
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Cabo da PM é expulso da corporação por envolvimento com grupo criminoso
O militar estaria envolvido com organização responsável por manter casas de jogos de azar e impedir a fiscalização das mesmas
De acordo com as investigações realizadas pela SDS, ficou comprovado que o militar exercia ativiudade comercial, enquanto apresentou licenca médica junto a corporação, período em que foi visto em um pagode, quando foi convocado para prestar depoimento na sindicância aberta pela PM na ocasião da deflagração da operação da PF.
OPERAÇÃO - A Operação Trevo desarticulou em novembro de 2014 uma organização que agia em 13 estados brasileiros em atividades que se estendiam desde a prática do jogo do bicho e máquinas caça-níqueis até a emissão de bilhetes de loteria, disfarçados como títulos de capitalização. Segundo a PF, o esquema movimentou cerca de R$ 1 bilhão. Entre os crimes praticados estão sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e jogos de azar.
De acordo com as investigações, as máquinas, apreendidas, continham componentes eletrônicos estrangeiros proibidos pela lei brasileira e adquiridos sem a documentação exigida, destinados à exploração ilícita de jogos de azar. Além de vender as máquinas, o grupo também lucrava com a manutenção do software e participava dos ganhos das casas de jogos de azar.
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