Vida Urbana

Ministério Público de Pernambuco pede arquivamento de inquérito de PMs atropelados no metrô

O sargento Enéas Severino Silva, o cabo Adeildo José Alves e o soldado Clécio Fagner Santos do Nascimento morreram durante ação policial

Local onde o acidente aconteceu, entre as estações Joana Bezerra e Recife, tem baixa iluminação. Foto: Peu Ricardo/DP.

A polícia concluiu que o acidente aconteceu por causa da baixa iluminação na área dos trilhos. "

A Central de Inquéritos da Capital remeteu ontem (nessa terça-feira, 28) à Justiça a manifestação requerendo o arquivamento do caso por fato atípico. O Ministério Público ratifica a conclusão da Polícia Civil de que a morte dos policiais militares foi um acidente, não havendo provas de negligência ou qualquer elemento que impute culpabilidade aos envolvidos", informou o MPPE.

Entenda o caso

Policiais que morreram no local do acidente foram enterrados no Cemitério de Santo Amaro. Foto: Paulo Paiva/DP.

O acidente ocorreu por volta das 22h do dia 15 de maio deste ano, quando a equipe do Gati chegou nas imediações da Favela do Papelão, próxima ao quartel da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), entre as estações Joana Bezerra e Recife. Segundo o Instituto de Criminalística (IC), o local do acidente tem trilhos em declive e visibilidade nula. 

O sargento Enéas Severino Silva, de 42 anos, e o cabo Adeildo José Alves, 40 anos, morreram no local do acidente. Já o soldado Clécio Fagner Santos do Nascimento, 36, morreu seis dias depois no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife. O policial chegou a ficar internado em estado grave, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. O soldado Luciano Antônio da Silva, 35 anos, foi o único sobrevivente.

[VIDEO1]

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...