O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu a prisão preventiva do médico traumatologista Kid Nélio de Souza Melo, 35, acusado de abusar sexualmente de pelo menos 12 mulheres durante atendimento. O traumalologista, que é natural do Rio Grande do Norte, está preso no Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), desde o mês passado, após a denúncia. Ele foi indiciado pela delegacia da Mulher, que investigou o caso e pediu a prisão preventiva. O Ministério Público de Pernambuco ofereceu a denúncia contra o médico e a Justiça concedeu a ordem determinando a manutenção da prisão. A data do julgamento do acusado, no entanto, ainda não foi definida pelo TJPE.
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Médico acusado de estupro tem prisão decretada pela Justiça
TJPE acata denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o traumatologista Kid Nélio, denunciado por 12 pacientes
A denúncia envolvendo Kid Nélio foi feita por uma jovem de 18 anos, atendida no dia 21 de fevereiro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira. Ela contou à polícia que ele teria a estuprado enquanto a examinava. No dia seguinte, após a vítima procurar a delegacia da Mulher, em Santo Amaro, outra paciente do mesmo médico, uma universitária de 21 anos, também o acusou de abuso sexual. Depois disso, desencadeou uma sequencia de queixas contra o ortopedista.
O médico foi preso ao se apresentar para prestar depoimento à Polícia. Segundo as invetsigações, ele teria abusado de mulheres com idades entre 18 e 39 anos. Duas delas, afirmam ter sido molestadas durante consulta em um hospital particular do Recife. Uma outra vítima de 30 anos, também foi abusada na UPA da Imbiribeira.
Dos 12 abusos que já tiveram queixas formalizadas, sete ocorreram na UPA e cinco no hospital. O primeiro aconteceu em 16 de agosto de 2016 e o último em 21 de fevereiro deste ano. Kid Nélio graduou-se em medicina em 2009, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele é casado há quatro anos e não tem filhos. O médico mudou-se para o Recife em 2014, juntamente com sua mulher.
Em depoimento às delegadas Gleide Ângelo e Ana Elisa Sobreira, o médico afirmou que manteve relações sexuais com apenas duas das denunciantes, mas que os atos teriam sido consensuais