A Polícia Federal de Pernambuco apresenta nesta quarta-feira o balanço da Operação Tristitia, deflagrada nesta terça-feira para reunir provas de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, entre outros crimes em um município do oeste do Rio Grande do Norte nos anos de 2014 a 2016. A operação é decorrente de trabalho realizado pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal e que deu origem à instauração de um inquérito policial por parte da PF.
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Operação que investiga desvio de verbas públicas no RN cumpre mandados em Pernambuco
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos 0em uma residência em Boa Viagem e em uma empresa de produção de fardamento escolar no Paulista
Cerca de 70 policiais federais cumpriram 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal, Mossoró e outros municípios potiguares. As ordens judiciais também foram cumpridas em outros estados. Em Pernambuco, duas equipes formadas por nove policiais federais deram cumprimento a dois mandados de busca e apreensão em uma residência em Boa Viagem e em uma empresa de produção de fardamento escolar no Paulista. Todos os materiais apreendidos, entre eles notas fiscais, notebook e celulares, serão encaminhados para a coordenação da operação em Mossoró, para subsidiar as investigações em andamento.
A contratação de uma empresa que fornecia material didáticos como livros pedagógicos, fardamentos, alimentos superfaturados e suspeita de reformas em algumas escolas está entre os diversos fatos sob apuração. Na época, houve repasse para a prefeitura investigada no valor aproximado de R$ 744 mil, proveniente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), dos quais R$ 440 mil foram desviados e cerca de R$ 350 mil teriam sido lavados pelos gestores do município na compra de um terreno.
Durante a investigação também se comprovou a aquisição superfaturada de fardamento para alunos das escolas públicas do município, uma vez que foram adquiridas 4800 blusas de malha e 1200 conjuntos infantis (bermuda e regata), pelo valor unitário de R$ 29,00, totalizando R$ 174 mil, sendo que a empresa que de fato produziu as roupas (não a que foi contratada pela prefeitura), vendia as mesmas peças àquela época por R$ 12,50 ou seja, menos da metade do preço que foi efetivamente pago. Também foi encontrado R$ 663 mil reais que estava escondido sob o piso de uma casa na cidade de Baraúna, onde a prefeitura é suspeita de crimes entre os anos de 2014 e 2016.
Leia a notícia no Diario de Pernambuco
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