Vida Urbana

Familiares de pacientes denunciam problemas no Hospital Getúlio Vargas

Relatos são de pessoas deitadas em macas nos corredores da unidade de saúde além de falta de higiene

Usuários denunciam superlotação e falta de estrutura para atendimentos. Fotos: Clarice Lima/Cortesia

A falta de higiene também é um dos problemas.

“A situação do hospital é caótica. São várias pessoas acomodadas em macas no meio do corredor e, além disso, o banheiro que estava disponível para o público era para homens e mulheres. E para piorar a situação, não tem portas no banheiro”, disse a filha de uma paciente idosa. Parentes de outro paciente também reclamaram de mau cheiro nas dependências da unidade de saúde. “Minha avó tem 80 anos e está há oito dias em um maca.” Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde do estado enviou uma nota sobre as denúncias.

Confira a nota na íntegra:

Pacientes aguardam em macas no chão uma vaga para serem internados.

A direção reconhece, ainda, a grande demanda de pacientes na emergência da unidade, motivada, principalmente, por se tratar de uma instituição de grande porte, referência para diversas especialidades de urgência e emergência, inclusive trauma. Mas ressalta que, apesar do grande quantitativo de pacientes, o HGV mantém suas portas abertas e não recusa nenhum usuário, garantindo a assistência a todos que dão entrada na emergência, com prioridade para os casos mais graves e conforme as orientações das equipes médicas. A direção informa que o serviço está funcionando em sua plena capacidade, com todos os leitos disponíveis, assim como seus blocos cirúrgicos, além de contar com os insumos necessários para o atendimento.

Também é importante ressaltar que o Governo do Estado tem atuado com muita determinação para reforçar a mão de obra especializada na rede estadual de Saúde, bem como para valorizar estes profissionais. Prova disso é que nesta gestão foi realizada a maior convocação da história da Saúde em Pernambuco. Ao todo, já foram convocados, desde 2015, mais de 5,9 mil profissionais concursados, de todas as categorias médicas e não-médicas. Só para o HGV, foram chamados mais de 300 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais de nível técnico e superior.

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