É ponto pacífico o reconhecimento das vantagens do novo modelo do BikePE, sistema de aluguel de bicicletas, com o anterior. Os veículos são melhores. O sistema permitindo a compra de cartões de uso em estações facilitará a vida de quem não dispõe de cartão de crédito ou não esteja previamente cadastrado. Esses aspectos resolvem pontos cruciais. Ficam, apesar disso, pulgas atrás das orelhas. A ponta de desconfiança vem de longe, da política de descontinuidade do poder público. Por mudança das forças gestoras, sejam no topo do escalão do Executivo sejam em escalões intermediários, o foco de prioridades muda ou muda-se o ritmo da implantação de projetos essenciais. Para a questão das bicicletas, o Recife não pode se dar ao luxo de mudar o foco ou ritmo, pois estamos distante do que existe mundo afora. Temos uma baixa quilometragem de vias específicas. Com um detalhe. Aqui, mais do que em cidades-modelo de outros continentes neste modal, a política de estímulo às bicicletas cumpriria um papel econômico relevante junto à parcela pobre da população, além dos ganhos na mobilidade e ambiental.
Espaços mínimos
Cada centímetro de chão vale ouro na comunidade Pocotó, em Boa Viagem, onde 11 famílias receberam ultimato para deixar a laje do Túnel Augusto Lucena. A distância entre as casas é mínima e o aproveitamento dos espaços é máximo. No lugar de postes de concreto, moradores improvisam suportes, ou melhor, varas, para sustentar a fiação.
Lodo esverdeado
Subir e descer as escadas do Túnel da Abolição, na Madalena, deveria ser algo seguro. Não é do ponto de vista da saúde pública. As lajes de descanso entre os lances de escadas são criadouros de mosquito. Com as chuvas, o concreto está esverdeado. É o império do lodo, com possibilidade de escorregões para quem se arrisque a pisar nas poças.
Reparo na avenida
Está explicada a espera dos usuários no Terminal Integrado(TI) Tancredo Neves, Imbiribeira, por ônibus da linha 060, que interliga este TI ao da Macaxeira. A espera foi de até 40 minutos na semana passada. Atrasos, segundo o Grande Recife, devido a reparos na Avenida Recife. Mas queixas de demora na hora do almoço continuam.
Fica a dúvida
De pomposo somente o nome. A Avenida Bicentenária da Revolução Francesa, nos Torrões, perdeu parte do pavimento. Moradores se perguntam se apenas a chuva foi suficiente para os estragos atuais ou o material do piso tinha qualidade sofrível.
Antenas ligadas
Os donos de animais já sabem. Perto do Hospital Veterinário do Recife, no Cordeiro, precisam desacelerar os veículos. Tanto para proteger os carros quanto os bichos a caminho de socorro. Se teimar em correr, os veículos sairão pulando na buraqueira.
Água da Navegantes
Brota na calçada do edifício 2575 da Rua dos Navegantes, em Boa Viagem, um fio de água limpa há quase dois meses. Queixas, devidamente protocoladas, foram feitas à Compesa, mas a nascente persiste. A água que escorre na rua falta no prédio e em outros três imóveis vizinhos.
Ninguém assume
Em Guadalupe, Olinda, moradores enfrentam um velho problema. Não sabem quem é o responsável pelo restauro do pavimento, em pedras, revirado para obras de abastecimento d'água. Município e estado se acusam mutuamente pela responsabilidade do serviço.
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