Aos vencedores da competição, foram entregues certificados. Isso porque eles embarcarão para o Rio de Janeiro, onde vão receber as medalhas de ouro junto com os demais medalhistas dos outros estados. A data, no entanto, ainda não foi definida. Para o governador, a
importância da disputa é incentivar os estudantes a gostar de matérias básicas, importantes para a formação, como é a Matemática.
"Sabemos que a Educação em Pernambuco precisa melhorar, mas momentos como este são fundamentais para percebermos que estamos no caminho certo", comentou Câmara. Na visão de Maria Eduarda Távora, do 1º ano do ensino médio do Colégio Aplicação (CAP) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e que ganhou a medalha de bronze, a competição é uma maneira até de agregar ao seu currículo.
Segundo a estudante, não ficar nervosa e prestar atenção nas aulas é a fórmula para obter sucesso. Os irmãos gêmeos Gabriel e Matheus Leite, que eram 3º ano do CAP quando participaram da olímpiada, concordam. Os dois compartilham dos mesmos gostos, desde a banda preferida até a disciplina. Eles ganharam medalha de ouro, e não é a primeira vez. Para Gabriel, esta é a quinta; e para Matheus, a quarta. Hoje, eles estudam Estatística na UFPE e afirmam que a conquista se deveu a assistência que se davam na hora de estudar.
Mas não é só estudar que faz ser medalha de ouro. É preciso ter estrutura e condições para poder aprender. É o que acredita a dona de casa Andreza Mirelle da Silva que também é mãe de Emily Vitória, estudante do 7º ano da Escola Municipal Benjamin Constant de Jaboatão dos Guararapes. A garota de 11 anos ficou entre as únicas três menções honrosas do município. "Eu me orgulho muito dela, porque sei que não é fácil. A educação é defasada e faltam professores", revelou Andreza.
Para se destacar, Emily criou um roteiro de estudos e até teve aulas de reforço para as áreas que tinha mais dificuldade. Além de assistir muitas vídeo aulas pela internet. "Essa homenagem foi o mesmo que ela
ser uma campeã", acrescentou a mãe.
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