Vida Urbana

Médico chama Uber e, no lugar do motorista, aparecem dois assaltantes

Tiago Acioli esperava um carro solicitado pelo aplicativo, no Recife, quando foi chamado pelo nome e abordado por dois homem em uma moto

Segundo Tiago, o GPS chegou no local que ele aguardava no mesmo momento em que os assaltantes chegaram e o chamaram pelo nome. Foto: divulgação/facebool

Na sexta-feira, o médico relatou sua indignação em seu perfil do Facebook. Na publicação ele afirma que não pretende mais utilizar o serviço de Uber no Brasil. Várias pessoas mostraram solidariedade na rede social ao lamentarem o caso e confessarem que têm o mesmo receio. Alguns até afirmaram que não usarão mais o aplicativo.

Segundo Tiago Acioli, ao entrar em contato com a empresa para comunicar o ocorrido, a resposta lamentava a experiência e indicava o registro e acompanhamento de um Boletim de Ocorrência. Ainda declarava que a segurança pública é algo que está fora do controle da empresa. O diretor de comunicação do SIMTRAPLI-PE (Sindicato dos Motoristas de Transporte privado individual de passageiros por Aplicativos do estado de Pernambuco), Thiago Silva, diz que não tomou conhecimento do caso, mas que o motorista solicitado na ocasião não pode ser culpado. "O problema da violência é geral e todos os profissionais estão sendo vítimas, motoristas, usuários e taxistas. O governo tem sido inoperante na questão da segurança nas ruas", lamenta Thiago.

Também apareceram críticas nos comentários da publicação de Tiago Acioli de quem interpretou o texto como generalização dos motoristas do serviço. Algumas pessoas se identificaram como motoristas da Uber e lamentaram o assalto, mas pediram atenção para a forma como foi retratado o caso. A postagem na rede social teve mais de cem compartilhamentos.
 
Por Emília Prado
Especial para o Diario

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