O cortejo começou a se concentrar por volta das 15h, trazendo para a festa a mistura do frevo, do passo e da capoeira, e remontando as figuras dos brabos e valentões, que marcaram o carnaval da cidade no século 19. A advogada recifense Núbia Boafo, 40 anos, mora na Inglaterra há 14 anos e está de passagem pela cidade. Ela aproveitou o domingo para apresentar aos filhos Sophie e Yohan a cultura carnavalesca pernambucana. “Mostra que a cultura está sendo preservada. Não é carnaval, mas estamos nos divertindo como se fosse”, comentou.
Muitas pessoas levaram sombrinhas de frevo e fantasias para aproveitar o arrastão, caso de Nadla Moraes, 9 anos. “Nasci em um Sábado de Zé Pereira. Adoro carnaval, mas só venho com ela para lugares tranquilos e sem multidão. Vi que ia ter o arrastão e achei legal trazê-la”, disse a mãe da garota, que estava com brilhos nos olhos e adereços no cabelo. O Paço do Frevo fica aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 17h. E aos sábados, das 14h às 18h.
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