Vida Urbana

Acusado de matar Mirella pode ter assassinado outra mulher no Recife em 2013

DHPP está reabrindo as investigações sobre o caso. Vítima foi degolada no bairro do Cabanga

Acusado de matar Mirella pode ter assassinado outra mulher no Recife em 2013. Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Caso Mirella - A primeira audiência de instrução e julgamento de Edvan Luiz da Silva foi marcada para o dia 21 de junho. Na sessão, prevista para ter início às 8h na Terceira Vara do Tribunal de Júri da Capital, prestarão depoimento as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), as testemunhas de defesa, convocadas pela defesa do réu e, ao final, o próprio acusado, que tem o direito de permanecer em silêncio. Caso os depoimentos se estendam, uma nova audiência pode ser marcada. Ao final desta fase, a defesa terá um prazo de 10 dias para apresentar as alegações finais. Em seguida, o juiz vai decidir se o réu irá ou não a júri popular.

A Justiça negou o pedido de liberdade provisória feita pela defesa do comerciante. A decisão foi baseada na alto grau de periculosidade e na maneira como o crime foi praticado. Ele permanece preso em uma cela isolada no Presídio de Igarassu. Edvan vai responder por homicídio quadruplamente qualificado.

Crime - A fisioterapeuta Tássia Mirella de Sena Araújo, 28, foi encontrada morta, na manhã do dia 5 de abril, na sala do flat em que morava, no 12º andar do edifício Golden Shopping Home Service, na Rua Ribeiro de Brito, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Vizinhos disseram que, por volta das 7h, ouviram gritos e acionaram o funcionário do prédio, que chamou a polícia.

O corpo da vítima foi encontrado na sala do imóvel sem roupas e com ferimento à faca no pescoço, além de cortes nas mãos. O apartamento 1206 estava revirado, e os peritos encontraram manchas de sangue na porta do 1208, onde Edvan Luiz morava com a esposa. Os policiais bateram, mas como o morador não respondia, a porta foi aberta com ajuda de um chaveiro.

Em depoimento à polícia após ser detido, Edvan entrou em contradição. Dias depois, exames de DNA confirmaram a presença de fios de cabelo dele nas mãos de Mirella. Pele do réu foi localizada sob as unhas da vítima. O exame também apontou a presença de sangue de Mirella no apartamento de Edvan.

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