No local, foram encontrados cinco ventiladores de parede, cinco relógios, sete celulares, três facas, um colete tático policial, um retroprojetor, um iPod e dois aparelhos de ar condicionado que foram roubados na Escola Municipal José Rodovalho, identificados por funcionários da unidade.
Os suspeitos ainda tentaram se livrar de alguns objetos atirando-os no telhado do vizinho. Quando os policiais verificaram o que havia sido descartado, encontraram ainda uma cartela com 10 munições de calibre 38, aproximadamente 600 g de maconha e uma sacola contendo uma substância na cor branca. Os homens e o material foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil do Jardim Piedade.
Escolas - Em maio passado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Jaboatão dos Guararapes (Sinproja) denunciou que, das 139 escolas municipais, vinte e quatro não tinham condições de receber seus alunos pelos mais variados motivos: foram arrombadas, estão sem reformas há anos, sem banheiros, sem quadras esportivas, com paredes rachadas, goteiras e alagamentos que impedem as aulas em dias de chuva. A categoria oficializou a queixa junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPe) e apresentou um dossiê à prefeitura.
Vídeos e fotos foram colhidos entre os dias 26 de abril e 11 de maio, quando o Sinproja realizou uma série de visitas de fiscalização em 24 escolas municipais e constatou problemas estruturais variados, além de relatos de violência no ambiente escolar. No dia 30 de março deste ano, trabalhadores e trabalhadoras em educação e estudantes da rede municipal de ensino de Jaboatão dos Guararapes realizaram um ato público para exigir segurança. Educadores, estudantes e familiares se reúnem na Escola Marechal Costa e Silva, no bairro de Prazeres.
Até então, apenas em 2017 haviam sido registrados 13 arrombamentos e sete assaltos em unidades de ensino em Jaboatão, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município. A Escola Marechal Costa e Silva já soma 15 assaltos desde novembro do ano passado. A Escola Municipal Catherine Labouré, no bairro de Socorro, foi arrombada nove vezes em 2016 e duas vezes este ano, num período de três dias.
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