Vida Urbana

Caruaru se torna, nesta terça-feira, 15º município em estado de calamidade

Anúncio foi feito pelo secretário de Planejamento que acrescentou que Barreiros estava debaixo dágua e Sirinhaém enfrentava desabamento de barreiras

Caruaru tem duas pessoas desaparecidas. Uma delas foi levada pela correnteza dentro deste carro, que foi encontrado. Foto: Divulgação

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a partir da noite desta segunda a previsão é de chuvas moderadas a forte durante a madrugada na região da Zona da Mata Norte e municípios da divisa com a Paraíba, se deslocando nesta terça-feira para a Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Sul. Desta terça-feira em diante as chuvas tenderiam a ficar mais fracas, mas a Apac alerta que isso é reavaliado rotineiramente porque quanto maior a distância da previsão menor é a garantia de acerto. Segundo o secretário Márcio Stefanni, está havendo monitoramento do leito dos rios e das barreiras. "O solo está muito encharcado", frisou.

O governador Paulo Câmara visitará ministérios em Brasília buscando liberação de recursos para enfrentamento da calamidade enquanto secretários e suas equipes farão o acompanhamento dos municípios. "Enviamos mil cestas básicas para a Mata Sul", disse Márcio Stefanni, salientando que estão registradas duas mortes em Lagoa dos Gatos e duas pessoas desaparecidas em Caruaru.A avaliação do Governo de Pernambuco é de que a barragem de Serro Azul cumpriu sua função, retendo 58 milhões de metros cúbicos Água e a não conclusão de outras quatro barragens foi atribuída à falta de liberação de recursos federais. O secretário afirmou que a previsão era de que o Governo de Pernambuco investisse R$ 15 milhões mas o total investido teria chegado a R$ 79 milhões. Márcio Stefanni negou que tivesse ocorrido falha de planejamento para as obras e chegou a fazer referência à falta de cimento em decorrência do boom da construção civil.

Para garantir a conclusão das quatro barragens foram solicitados ao Governo Federal R$ 383 milhões, de forma semelhante àquela adotada em 2010, para Pernambuco e Alagoas. "Para uma situação excepcional pedimos um tratamento excepcional", disse Márcio Stefanni. Ainda segundo ele, Pernambuco já tem contratados R$ 600 milhões que, se adiantados, poderão fazer face à necessidade de recursos.

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