No sábado pela manhã, os amigos começaram a fazer uma campanha nas redes sociais para localizar Júnior. Na tarde do mesmo dia, por volta das 16h, o DHPP localizou um veículo idêntico ao dele em um canavial, por meio de um homem que pegava passarinhos na região. A placa é a mesma, porém, até agora, não há mais detalhes sobre o crime e a identificação da vítima.
Segundo o primo Igor Sales Fernando, o IML não liberou o corpo porque precisa fazer exames de DNA, o que está deixando a família mais abalada ainda. “Procuramos por ele em hospitais e no IML, mas não conseguimos notícias até a tarde (do último sábado). O celular dele não pegava. A família entrou em contato com a empresa Uber, que não quis se posicionar.
“A família queria saber os detalhes da última viagem dele, mas o Uber só liberava mediante autorização judicial”, contou, dizendo não ter mais informações sobre o caso. Igor estava chorando muito. Ele é primo biológico de Daniele, mas considerava Júnior Veras como se fosse um parente.
O motorista deixa dois filhos gêmeos de três anos e uma filha de sete. Segundo conhecidos que falaram em reserva, Júnior tinha ingressado no Uber há cerca de seis meses. Ele possivelmente teria sido sequestrado, mas o motivo do crime é desconhecido. O veículo que Júnior usava para trabalhar tinha cilindro de gás.