O eixo completo, de 30,7 km, vai ligar o Centro do Recife até a cidade de Igarassu, na rota do Corredor Leste/Oeste do BRT. A primeira etapa passará pela Avenida Rio Branco, Ponte Maurício de Nassau, Avenida Martins de Barros, Praça da República, Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Avenida Prefeito Artur Lima Cavalcanti, Avenida Dr. Jayme da Fonte e Avenida Agamenon Magalhães. Segundo o secretário Felipe Carreras, no dia da inauguração será anunciada a licitação para a construção do próximo trecho, que avançará dentro do município de Olinda.
Na Praça da República, ao lado do Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife, os ciclistas precisam esperar que os carros parem ou contar com a gentileza dos motoristas, já que há cruzamento entre os modais. Logo à frente, na Ponte Princesa Isabel, o ciclista tem que descer da bike e atravessar a ponte empurrando o veículo, se não quiser pedalar ao lado dos carros até a Rua da Aurora. Na Rua Barão de Igarassu, quem está de bike precisa ficar atento para os carros que entram na via.
O secretário Felipe Carreras explicou que as soluções são comuns em outras ciclovias. “Isso acontece em qualquer lugar do mundo. Mesmo com todos os estudos e planejamentos realizados não tínhamos como seguir com o ciclovia sem essas interrupções. Nesses trechos, o ciclista vai precisar de um pouco mais de atenção. Assim como também precisarão ter atenção ao passar da Rua da Aurora para a Avenida Prefeito Artur Lima Cavalcanti e ainda ao atravessar a Avenida Agamenon Magalhães”, ressaltou.
Mão inglesa
Até a inauguração da primeira etapa do Eixo Cicloviário, o sentido de circulação para os ciclistas será modificado. Não será usada mais a mão inglesa, considerada anteriormente. “As pistas estão sinalizadas com a indicação de mão inglesa, quando o ciclista deve pedalar do lado esquerdo da ciclovia. Depois de ouvirmos alguns ciclistas decidimos que esse sentido pode trazer riscos. A ciclovia terá seu fluxo normal. Quem passar por ela vai pedalar pelo lado direito, como é o convencional”, destacou o secretário.
“Essa ciclovia foi muito importante, mas quando chegamos aqui perto do Palácio é preciso ter atenção. Muitos carros não param para a gente passar para o outro lado”, disse Jefferson Macário, 42 anos, ambulante.