Diante das sangrentas rebeliões nos presídios do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, o medo de quem mora nas proximidades do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife só aumenta. A unidade tem capacidade para 1.819 detentos, mas atualmente abriga 6,4 mil. Temendo possíveis motins, alguns moradores já chegaram a reformar as casas. O reforço nas paredes e o aumento na altura dos muros são os reparos mais comuns entre os residentes.
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Moradores relatam medo de rebeliões no entorno do Complexo do Curado
Temendo possíveis motins, alguns moradores já chegaram a reformar as casas. O reforço nas paredes e o aumento na altura dos muros são os reparos mais comuns entre os residentes
A prevenção toma forma também em atividades simples do dia a dia. Alguns moradores chegam a evitar sair de casa. “Eu sinto que eu sou a prisioneira, porque geralmente a gente fica com medo de sair na rua. É muito próximo (do presídio). Tudo o que acontece lá, nós sofremos aqui também. Sabemos que eles estão lá dentro, mas continuam a comandar do lado de fora”, revelou uma moradora.
De acordo com o Ministério Público de Pernambuco, a possibilidade de haver uma rebelião nos presídios de Pernambuco existe. “O vácuo dos estados fez com que a gente tivesse o nascimento e o crescimento de facções e isso também pode acontecer conosco. Então, é preciso que a gente tenha isso em mente e não pensar que não temos grupos organizados no nosso estado”, afirmou o promotor de Justiça Marcellus Ugiette.
Desde o início da crise penitenciária nacional, o governo do estado já se posicionou, mais de uma vez, afirmando que controle de perto a movimentação dentro das unidades para evitar massacres.
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