Em manifestação realizada na manhã deste sábado no Marco Zero, na cidade do Recife, motoristas da Uber pediram pelo fim da ordem de apreensões de veículos nas ruas e regulamentação do serviço. Cerca de 50 pessoas estiveram presentes no local. De acordo com Dacio Junior, representante da categoria, este foi o primeiro manifesto a reunir também passageiros e usuários brigando pela causa. O objetivo é chamar também atenção da população para a reivindicação dos motoristas.
De acordo com o representante, o que tem acontecido é uma questão tendenciosa por parte da prefeitura. “Está havendo uma perseguição, tanto da prefeitura quanto da CTTU, dos taxistas. Queremos aqui chamar a atenção da população para saber que nós estamos reivindicando. Isso não pode ficar dessa forma, não pode. Temos que resolver essa situação, independente do candidato que assuma. A questão que está acontecendo é uma questão de perseguição direcionada a uma categoria. Perseguição que está acontecendo pelas apreensões, mais de 50 carros foram apreendidos já no Recife. Estão chamando Uber pelo aplicativo, fazendo emboscadas. E na verdade quando o motorista chega no local não é um passageiro”, conta.
Para ele, a medida certa a ser tomada pelo prefeito Geraldo Júlio é a de suspender a ordem de apreensão dos veículos na rua. “O ideal e justo no momento seria o prefeito suspender as ordens de apreensões de veículos até a decisão judicial, porque não cabe a ele fazer isso. Por que ele está com esse interesse todo em perseguir os motorista do Uber? O que é que ele vai ganhar com isso? Por que ele está se sobrepondo a lei? Eu creio que o interesse público se sobrepõe ao interesse privado. Mas ele está indo de encontro ao interesse da população que o elegeu. Já temos ações no ministério público e estamos aguardando resposta. Agora precisa ter algo mais efetivo, urgente. Porque o perigo da gente é eminente”, frisou.
Dacio relata o movimento como apartidário e independente do resultado das eleições para prefeito da cidade. “Independente de quem assumir a prefeitura o nosso movimento não vai parar enquanto não houver essa intervenção. Enquanto não houver essa suspensão da ordem de apreensão não vamos parar. De forma alguma”, encerrou.
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