Acendeu o sinal vermelho para os usuários da linha de ônibus Barro/Macaxeira, via Várzea. O sinal de perigo veio ontem. Por volta das 17h, três homens anunciaram um assalto quando o carro seguia pela movimentada Avenida Afonso Olindense. Os assaltantes estavam armados de facões. Passado o terror, os usuários associaram o drama a situações medievais e ao tempo do cangaço. Épocas em que desafetos de cangaceiros, fazendeiros, senhores feudais e reis eram mortos a golpes de lâminas afiadas. Agiu-se ontem para se roubar celulares, relógios, pulseiras e outros objetos de valor dos passageiros e do cobrador. A cena era inimaginável de ser vivida até ontem por estudantes e funcionários públicos que estavam no ônibus. Deixou de ser. O questionamento que se fazem agora é sobre qual a próxima cena de violência a presenciarem em um ônibus. Temem a repetição do mesmo. Ou verem rapazes, de revólveres em punho, gritarem para que passageiros entreguem todos os objetos de valor. Infelizmente, imagens rotineiras dentro dos ônibus.
Velha dupla
Duvido que outro ditado se adeque tão bem a essa imagem, na Boa Vista, quanto “seguro morreu de velho”. Nada de eletrônicos para impedir furtos no utilitário. O recurso foi a velha e conhecida dupla ferrolho e cadeado.
Reabrir as portas
Fechado em 2012, o edifício onde funcionou por 92 anos o Colégio Nossa Senhora do Carmo, na Soledade, recebe os últimos retoques para ser reaberto. Receberá o curso de direito da Faculdade Integrada de Pernambuco (Facipe).
Planejamento esvaziado
Havia um entendimento dos urbanistas, em debate promovido ontem pelos Clube de Engenharia e Sindicato dos Arquitetos, de que os órgãos de planejamento urbano foram sendo esvaziados, nas últimas décadas, no Recife.
Ações terceirizadas
E um dos sinais do esvaziamento dos órgãos de planejamento no Recife estaria na terceirização dos projetos. Esses tocados muitas vezes por empresas de outros estados e que desconhecem a realidade do município.
Tração animal
Único de três prefeituráveis convidados a ir ao debate do Clube de Engenharia, Edilson Silva (PSol) afirmou que o sucesso da aplicabilidade da lei que proíbe veículos por tração animal no Recife depende da retomada do diálogo com a sociedade.
Sem regulamentação
Por sociedade, entenda-se defensores animais e carroceiros. A lei foi aprovada em 2013 sob pressão dos defensores e protestos dos carroceiros. Nunca foi regulamentada, razão que levou o Ministério Público a recorrer à Justiça contra o município.
Barulho demais
Mal começou oficialmente a campanha eleitoral e moradores de Jaboatão dos Guararapes pedem a Deus que se acabe. Não bastasse a barulheira dos carros de som, a qualidade dos jingles é duvidosa. Não rimam “lé com cré”.
Façam apostas
Moradores do Janga, em Paulista, apostam quem consegue ser atendido pelo 0800-020-0924. O número é destinado a queixas de limpeza urbana. Quase sempre, segundo os moradores, está ocupado ou ninguém atende.
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