Existem duas maneiras de apadrinhar uma criança: financeiro ou afetivo. No primeiro caso a colaboração é para os estudos e a qualificação profissional e no segundo o padrinho poderá levar as crianças para casa nos fins de semana e em datas especiais.
“A capacitação me deu condições de ser contratado por uma loja de animais e hoje faço um trabalho que realmente me dá prazer. Aluguei uma casa e meu sonho é ter minha própria loja. Vou agora fazer um curso em São Paulo para aprimorar ainda mais a minha atividade. Realizei a minha meta que era conseguir me manter financeiramente e ter uma profissão que gosto", revela. Para ele também surgiu o apadrinhamento afetivo na instituição, o que estabeleceu um vínculo de amizade que permanece até hoje. “Dentre os programas preferidos que gosto de fazer como meu antigo padrinho está assistir aos jogos do Sport, meu time de coração”, contou Josivaldo da Silva Medeiros, 18 anos, que já recebeu um apadrinhamento financeiro que o permitiu fazer um curso de banho e tosa de animais. Sua história foi contada por ele mesmo nesta terça, no Fórum de Olinda.
Já para o apadrinhamento financeiro há o preenchimento da ficha disponibilizada pela equipe, entrega das cópias de RG, CPF, comprovante de residência e de renda, atestado de idoneidade moral e o acordo com a equipe interprofissional sobre o valor disponível para o apadrinhamento e o tempo que ele irá durar.