Vida Urbana

Casos de mortes por dengue triplicaram em menos de uma semana

De três de janeiro a 23 de julho foram contabilizados 21 óbitos por dengue e 31 casos de morte por chikungunya no estado

Boletim aponta para 147,5 mil suspeitas de arboviroses em 2016, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti/ Foto: AFP

Delas, 90,6 mil são de dengue. A doença já teve confirmados neste ano 22,7 mil casos e está presente em 184 municípios e em Fernando de Noronha. Os registros são 16,2% menores do que o mesmo período do ano passado, quando eram 108 mil notificações e 46,9 mil confirmações. Mesmo assim, a quantidade de óbitos confirmados já supera 2015. Em 2016, são cinco a mais do que o mesmo período do ano anterior.

Os municípios com maior quantidade de mortes por dengue são Jaboatão dos Guararapes, com seis casos, e o Recife, com cinco. Também há registros em Caruaru, Goiana, Olinda, João Alfredo, Paulista, São Lourenço, Timbaúba, Venturosa e Vitória. Os números podem crescer ainda mais, pois há 233 óbitos por arboviroses em investigação. As cidades com mais casos de mortes por chikungunya também são Recife, com 14, e Jaboatão, com cinco.

Ontem também foi divulgado o resultado do 4º ciclo do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). A quantidade de municípios com risco de surto caiu de 70 para 41.

Vacina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu o preço da vacina contra a dengue autorizada no Brasil. O imunizante, produzido pela empresa Sanofi, deverá custar entre R$ 132,76 e R$ 138,53. Os valores foram divulgados nesta segunda-feira, 25, pela agência.

A vacina da Sanofi, chamada de Dengvaxia, é a única com registro na Anvisa até o momento. O tratamento nesse caso inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas.

Outros imunizantes estão sendo produzidos contra a doença - entre eles a vacina do Instituto Butantã, que iniciou testes com voluntários em junho deste ano.

Com informações da Agência Estado

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