A estimativa é que mais 10 toneladas de materiais sejam recolhidas até a conclusão do processo, prevista para esta sexta-feira. Nesta terça-feira, primeiro dia da ação, foram recolhidos 1,6 mil kg de resíduos do Departamento de Antibióticos, do Centro de Biociências, e da Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine), entre ácido nítrico, clorídrico, solventes, ácidos e bases clorados e não clorados.
"A primeira etapa aconteceu no fim de abril, quando foram retiradas 10 toneladas e em junho faremos a remoção de mais 10 toneladas, que é a capacidade máxima do caminhão que faz o transporte, totalizando 30 toneladas este ano. Temos 10 centros acadêmicos e a maioria deles gera esse tipo de resíduo. A geração é constante e por isso é preciso uma maior periodicidade. A ideia é realizar a ação sistematicamente a cada seis meses", explicou a
diretora de Gestão Ambiental da UFPE, Fátima Xavier. A primeira coleta foi feita em 2014, quando também foram removidas 30 toneladas de resíduos, que ficam armazenados em depósitos próprios, instalados em cada prédio.
Devido à natureza inflamável, tóxica e corrosiva, os resíduos químicos não servem para reciclagem. Eles precisam ser destinados de forma correta para não causar danos ao meio ambiente, como a poluição de rios e do solo e também à saúde das pessoas. Os resíduos estão sendo armazenados com segurança em caminhões para serem transportados até a cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde deverão receber o devido tratamento e destinação final. O processo está sendo feito pela Saniplan Engenharia e Serviços Ambientais, empresa carioca especializada.
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