Vida Urbana

Dom Saburido conclama católicos a pensar nos que sofrem

Antes da procissão do Senhor Morto, arcebispo de Olinda e Recife citou o exemplo de Jesus Cristo de amor ao próximo

Dom Fernando destacou a importância do amor ao próximo. Foto: Nando Chiapetta/DP

A Sexta da Paixão é o único dia no ano em que não foram celebradas missas em nenhuma igreja católica. No lugar das celebrações é realizado o ato litúrgico. “Nosso país vive em crise ética, política, econômica e social. Quem mais sofre é o povo, principalmente o mais pobre. Essa crise acontece por conta da ambição humana. São dez milhões de desempregados em nosso país. A solução para o mundo é Deus. É o amor. E Deus é amor”, pontuou dom Fernando.

Durante o ato litúrgico, os fiéis formaram uma fila para beijar e tocar a imagem de Cristo na cruz, uma tradição na Sexta-feira da Paixão. Os fiéis passaram pela Ladeira da Misericórdia, Rua do Amparo, Ribeira, Rua de São Bento, Prefeitura e Igreja de São Pedro em direção ao Convento de São Francisco para recordar a crucificação e morte de Jesus.

Na frente do cortejo, sai a imagem de Jesus morto. Também acompanham a procissão as imagens de Maria Madalena, São João Evangelista e Nossa Senhora. Em meio às centenas de católicos, uma família apresentou a Saburido uma adolescente com paralisia cerebral que participou de parte do cortejo. Uma outra católica estranhou a pouca quantidade de pessoas presentes na tradicional procissão.

Neste sábado de aleluia, acontece mais uma celebração na Catedral da Sé, desta vez às 20 horas. No domingo, a principal celebração acontece no mesmo local, a partir das 9h e novamente será celebrada pelo arcebispo. Antes disso, às 6h, haverá a procissão do Senhor Ressucitado, partindo do Convento de São Francisco, em Olinda.

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