Foi com surpresa que o jornalista João Carvalho se deparou com a demolição. “Morei na rua do Cupim e frequentei muito aquela padaria. Aquela casa era linda. No sábado de manhã, fui deixar minha filha na Torre, na casa da minha cunhada, e voltava a pé. Quando passei na frente, tomei um susto. Não acreditei que eles estavam demolido tudo”, lamentou.
O alerta de ameaça da demolição foi dado na sexta pela promotora do Ministério Público de Pernambuco Belize Câmara, em sua página no Facebook: “O imóvel estava protegido por uma liminar (conseguida em ação ajuizada pelo Grupo Direitos Urbanos), que foi cassada dias atrás pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de PE (Ricardo Paes Barreto, Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello e José Ivo de Paula Guimarães). Detalhe: o princípio da prevenção/precaução, que vigora na proteção do meio ambiente e do patrimônio histórico cultural, imporia que a demolição se mantivesse suspensa pelo menos até a sentença de primeira instância, onde tramita a ação. Mas a ideia realmente é criar o fato consumado irreversível”, destacou no post.
A reportagem tentou entrar em contato com a Prefeitura, mas não teve sucesso no contato.
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