Vida Urbana

PF pode cumprir ação de reintegração na reitoria da UFPE a qualquer momento

Ocupação de estudantes entra no quinto dia

Foto: Reprodução/ Facebook

[SAIBAMAIS]

A celeuma entre manifestantes e universidade gira em torno da criação do Novo Estatuto, documento que rege todas as atividades da UFPE. Um dos itens exigidos pelos estudantes é a paridade de decisão nos órgãos deliberativos da instituição, que basicamente são as decisões de gestão, como por exemplo o projeto pedagógico de um curso. Eles desejam que os três segmentos (estudantes, técnicos administrativos e docentes) tenham, cada um, um terço dos votos nas decisões sobre a UFPE. O Estatuto em vigor, homologado em 1979, prevê que 70% dos votos sejam dos docentes, 15% dos estudantes e 15% dos técnicos. O atual Estatuto da UFPE tem mais de 300 modificações.

Essa paridade, inclusive, está no texto do novo documento, que está para ser enviado ao Ministério da Educação (MEC). Antes disso, porém, será apreciado pelo Conselho Universitário, que recebeu o material na última sexta, e já adiantou que fará as modificações em relação à paridade das decisões. “Essa reivindicação não encontra amparo, do ponto de vista legal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que determina que o corpo docente responda por 70% dos órgãos colegiados”, justificou o vice-reitor da UFPE e presidente da Comissão Geral de Elaboração do Novo Estatuto da Federal, Silvio Romero Marques. Os estudantes querem que o documento seja encaminhado sem modificação. “As modificações vão anular todo o  trabalho que já foi feito ”disse uma das ocupantes.

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