De acordo com o grupo de estudantes, os portões da reitoria continuam fechados e o local está sem o fornecimento de água e energia. Os universitários dizem que o corte foi realizado pela direção da UFPE. A reportagem do Diario apurou, ainda, que até o momento, a Polícia Militar não chegou à reitoria para cumprir o mandado de reintegração de posse. Os estudantes afirmam que só deixarão o prédio quando o impasse for resolvido.
A Procuradoria Regional Federal da 5ª Região, que representa a UFPE judicialmente, deu entrada, na tarde de ontem, na Justiça Federal, em uma ação de reintegração de posse do prédio da reitoria. Os servidores técnico-administrativos da UFPE apoiam a posição dos estudantes, mas não participaram da ocupação. O Conselho Universitário é formado por docentes, servidores e estudantes.
De acordo com a UFPE, a entidade esteve reunida ontem com a participação de cinco representantes de dois dos três segmentos da comunidade universitária - docentes e técnico-administrativos - que integraram as discussões no Congresso Estatuinte. “O segmento estudantil não aceitou participar do Conselho com uma representação. Um telão foi disponibilizado para acompanhamento em tempo real, o que não foi aceito por eles”, informou a universidade. Ainda segundo a instituição, após o fim da reunião o reitor Anísio Brasileiro conversou com os manifestantes sobre os encaminhamentos dados pelos conselheiros, mas não houve acordo quanto à saída do grupo da reitoria. Por esta razão, o expediente administrativo foi suspenso no local.
[VIDEO1]
Leia a notícia no Diario de Pernambuco