A descoberta do título é recente e foi provocada por uma curiosidade de amigos, produtores e companheiros de dança. "Começaram a me questionar se tinha outra trans no balé clássico. Ninguém conhecia e passamos meses procurando na internet e nos estados, mas não achamos. Tem trans que até fizeram balé, mas não atuam. No clássico, só eu", orgulha-se a bailarina.
Para Duda, cuja vida foi transformada pela dança, o título é mais do que um atestado da visibilidade do trabalho como bailarina, mas um reconhecimento de quem enfrentou o mundo para conquistar seus sonhos. "Quando iniciei o balé, comecei a ficar com músculos e sentia a necessidade de me transformar. Seis meses depois comecei a me harmonizar, pensei em parar e minha professora Fátima Veríssimo não deixou. Fui passando da fisionomia de menino para menina, os seios foram crescendo e ela nunca deixou de me apoiar. Foi uma amiga, uma mãe", conta Duda.
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