As imagens da câmera de uma empresa da rua mostram quando um Uno Vivace, com queixa de roubo, estaciona e logo em seguida chega o veículo da vítima, um Ka vermelho. “Ela estacionou atrás do Uno. Nesse momento, Agrilson desceu do carro e foi até o carro dela. Ela foi para o outro banco e foi obrigada a assumir a direção”, disse o delegado Paulo Rameh.
De Casa Forte, os dois carros seguiram para o Banco do Brasil em Paulista. Lá, a vítima foi obrigada a sacar R$ 1 mil e entregar o dinheiro a Agrilson. Depois de seis minutos na agência bancária, vítima e os suspeitos retornam para o carro. Eles dividiram o dinheiro, segundo imagens de câmeras de segurança.
Da agência, foram ao Terminal Pelópidas da Silveira, onde Marcos desceu. Segundo o delegado, de lá Agrilson seguiu à praia de Mangue Seco, em Igarassu, onde estuprou a vítima. “Após o estupro, ele a obrigou a dirigir até Abreu e Lima, desceu do carro e disse que ia segui-la numa moto, mas não o fez”, detalhou o delegado. De Olinda, a vítima ligou para a família. “Ela ficou muito traumatizada, mas ajudou na investigação e ajudou com informações para um retrato falado”.
Agrilson foi preso pela Polícia Civil quando saía da Paisj no dia 24 e levado para o Cotel. Ele caminhava para um Palio Weekend no estacionamento da penitenciária. A polícia checou a placa do carro e descobriu que era roubado. Já Marcos continua na Paisj, de onde não poderá sair já que a Justiça de Paulista emitiu um mandado de prisão preventiva para ele por sequestro.
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